sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Camuflagem e Mimetismo


Camuflagem

A camuflagem é dividida entre a homocromia e a homotipia, na homocromia o animal tem a mesma cor do meio em que vive e na homotipia o animal tem a forma dos objetos que formam o meio.
A homocromia faz com que o animal passe despercebido ao inimigo e, também, para sua presa. Os habitantes dos bosques freqüentemente adotam a cor verde, os que vivem nos pólos são brancos e entre os animais noturnos predominam as cores escuras, como as mariposas. Muitas borboletas possuem cores brilhantes na face superior das asas, de modo que, quando as dobram ao pousar-se, imitam perfeitamente a folha das arvores.


Mimetismo

Algumas vezes, certos animais parecem-se a outros de uma espécie diferente, em vez de se parecerem com o meio que os rodeia, tirando vantagens desta semelhança para seus próprios objetivos, por exemplo, no mimetismo bartesiano e no mulleriano.

O mimetismo Bartesiano onde Henry Walter Bates em viagem ao Amazonas descobriu borboletas que baseavam sua defesa no sabor desagradável, mas, em determinadas ocasiões, ele encontrava borboletas de espécie diferente que, embora fossem confundidas pelo aspecto com as anteriores, não possuíam o mesmo sabor desagradável. Bates demonstrou que as espécies comestíveis protegiam-se dos inimigos por meio de sua semelhança com as outras borboletas.




 Um otimo exemplo de mimetismo bartesiano e a Maria Boba, borboleta que nao e venenosa mas e mimetica com uma especie venenosa.







No mimetismo Mulleriano, Fritz Muller observou que muitos insetos tropicais, ambas as espécies miméticas possuíam um sabor repugnante para os animais atacantes. Neste tipo de mimetismo,  duas ou mais espécies com certas propriedades perigosas que não estão relacionados e que compartilham um ou mais predadores. Assim torna-se eficaz, pois o predador matara menos individuos da cada especie ate se acostumar que elas lhe fazem algum mal, por isso quanto maior for o numero de espécies diferentes que apresentem características morfológicas semelhantes, maior será a proteção alcançada



Um otimo exemplo de mimetismo mulleriano e a borboleta coruja, onde as manchas em suas asas parecem olhos, o que afasta os predadores.

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