Camuflagem
A camuflagem é dividida entre a homocromia e a homotipia, na homocromia o
animal tem a mesma cor do meio em que vive e na homotipia o animal
tem a forma dos objetos que formam o meio.
A homocromia faz com que o animal passe
despercebido ao inimigo e, também, para sua presa. Os habitantes dos bosques
freqüentemente adotam a cor verde, os que vivem nos pólos são brancos e entre
os animais noturnos predominam as cores escuras, como as mariposas. Muitas
borboletas possuem cores brilhantes na face superior das asas, de modo que,
quando as dobram ao pousar-se, imitam perfeitamente a folha das arvores.
Mimetismo
Algumas
vezes, certos animais parecem-se a outros de uma espécie diferente, em vez de
se parecerem com o meio que os rodeia, tirando vantagens desta semelhança para
seus próprios objetivos, por exemplo, no mimetismo bartesiano e no mulleriano.
O mimetismo Bartesiano
onde Henry Walter Bates em viagem ao Amazonas descobriu borboletas que baseavam sua defesa no sabor
desagradável, mas, em determinadas ocasiões, ele encontrava borboletas de
espécie diferente que, embora fossem confundidas pelo aspecto com as anteriores,
não possuíam o mesmo sabor desagradável. Bates
demonstrou que as espécies comestíveis protegiam-se dos inimigos por meio de
sua semelhança com as outras borboletas.
Um otimo exemplo de mimetismo bartesiano e a Maria Boba, borboleta que nao e venenosa mas e mimetica com uma especie venenosa.
No
mimetismo Mulleriano, Fritz Muller observou que muitos insetos tropicais, ambas
as espécies miméticas possuíam um sabor repugnante para os animais atacantes.
Neste tipo de mimetismo, duas ou mais espécies com certas propriedades
perigosas que não estão relacionados e que compartilham um ou mais predadores.
Assim torna-se eficaz, pois o predador matara menos individuos da cada especie
ate se acostumar que elas lhe fazem algum mal, por isso quanto maior for o
numero de espécies diferentes que apresentem características morfológicas
semelhantes, maior será a proteção alcançada.
Um otimo exemplo de mimetismo mulleriano e a borboleta coruja, onde as manchas em suas asas parecem olhos, o que afasta os predadores.